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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Crias do Futuro e CUFA Pará promovem ressocialização de internos em Belém

Detentos do Centro de Recuperação do Coqueiro em Belém participam desde o mês passado da oficina de confecção de instrumentos de percussão realizada pelo projeto Crias do Futuro. Além dessa atividade o projeto desenvolve outras ações em diferentes bairros da capital paraense. O projeto é uma realização da ONG Crias do Futuro e CUFA Pará com patrocínio da Oi, e com apoio Cultural do Oi Futuro e do Governo do Estado do Pará, através da Lei Semear e da Fundação Cultural Tancredo Neves.


As aulas ocorrem às segundas e quartas feiras sob orientação do instrutor Francisco Carlos Matos da Silva, mais conhecido por Zeti Luthier, que há mais de 20 anos trabalha na produção de instrumentos musicais. Segundo ele as atividades seguem com grande aproveitamento. ”Os detentos são muito ativos, e por meio da oficina estão aprendendo uma profissão, pois como se sabe conseguir emprego após cumprir pena não é fácil”, completa Zeti.

Essa oficina ocorrerá em duas partes, no primeiro momento os rapazes recolheram madeira reciclada, o famoso pinho, e outros materiais. Em seguida tiveram aulas em que aprenderam a construir os instrumentos, como maracas, marabaixos, alfaias, curimbós, reco-recos e tambores. Ao final os detentos entrarão no processo de musicalização, etapa que formarão uma turma de percussionistas para praticar os conhecimentos aprendidos.


De acordo com Zeti, os detentos estão muito entusiasmados com a oficina do projeto, entre eles está Januário Leal, que mostra verdadeira satisfação com a ação promovida pelo Crias do Futuro. “O trabalho é uma forma mais dinâmica de educação e comportamento, requisito básico para ressocialização dos detentos. O processo de construir um instrumento e depois tocá-lo é muito relaxante, além de um meio de aprendizagem”, completa o detento que é músico por formação.


Por CUFA PARA

quarta-feira, 11 de abril de 2012

"O sonho de revolução das comunidades de periferia"

 A Revista Raça Brasil na sua edição 165 do mês de abril de 2012 nos premiou entre outros assuntos, com a matéria sobre "O sonho de revolução das comunidades de periferia - Nos anos 1970 e 1980, quando a Central Única das Favelas nem sonhava existir, alguns estudiosos advertiam: quando a favela descer para o asfaldo, não haverá como conter uma revolta social! A previsão, para muitos, significava uma grande catástrofe."