Algumas apresentações dos Harlem Globetrotters na turnê Magical Memories 2010 South American Tour já foram definidas. Vejam elas:
21/04 – Belo Horizonte/MG, Brasil, Mineirinho às 19h
22/04 – Uberlândia/MG, Brasil, Sabiazinho às 20h
25/04 – Rio de Janeiro/RJ, Brasil, Maracanãzinho às 10h e às 17h
27/04 – Joinville/SC, Brasil, Centreventos Cau Hansen às 20h
28/04 – Blumenau/SC, Brasil, Galegão às 20h
29/04 – Porto Alegre/RS, Brasil, Gigantinho às 20h
01/05 – Luna Park, Buenos Aires, Argentina
02/05 – Luna Park, Buenos Aires, Argentina
05/05 – Ponta Grossa/PR, Brasil, Ginásio Oscar Pereira às 20h
06/05 – Londrina/PR, Brasil, Moringão às 20h
08/05 – São Paulo/SP, Brasil, Ibirapuera às 11h e às 18h
09/05 – São Paulo/SP, Brasil, Ibirapuera às 11h e às 18h
Os ingressos para estes espetáculos já estão à venda através do Ingresso Rápido. Não perca esta oportunidade para ver os magos do basquete ao vivo!
Fonte: http://www.harlemglobetrotters.com.br/shows/
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Lançamento da CUFA Osasco
A CUFA Osasco/SP terá seu lançamento oficial no dia 08/05 das 10 às 17:00h na Avenida Graciela Flores Piteri - Jardim Aliança (ao lado da FITO Zona Norte)
Bandas de HIP HOP e Dj´s animarão o público das 10:00 hs às 17:00 hs.
O basquete de rua, as artes marciais e o skate, que ocorrerão simultaneamente aos shows, darão mais brilho ao evento. Já para as garotas, estarão acontecendo as inscrições do “Garota CUFA Osasco”.
A população, ainda poderá inscrever-se nos cursos oferecidos gratuitamente pela CUFA, e deliciar-se na praça de alimentação.
A intenção da instituição é tornar-se um ponto de apoio à classe menos favorecida, atendendo não só aos jovens, mas à população osasquense como um todo. É por isso que a CUFA prontifica-se a levar seus trabalhos onde for solicitado, sejam eles nas comunidades, igrejas, associações, etc.
Dentre as atividades desenvolvidas pela CUFA Osasco destacam-se os cursos de teatro, inglês, oratória, gastronomia, pintura em tela, bordado, basquete de rua entre outros.
Bandas de HIP HOP e Dj´s animarão o público das 10:00 hs às 17:00 hs.
O basquete de rua, as artes marciais e o skate, que ocorrerão simultaneamente aos shows, darão mais brilho ao evento. Já para as garotas, estarão acontecendo as inscrições do “Garota CUFA Osasco”.
A população, ainda poderá inscrever-se nos cursos oferecidos gratuitamente pela CUFA, e deliciar-se na praça de alimentação.
A intenção da instituição é tornar-se um ponto de apoio à classe menos favorecida, atendendo não só aos jovens, mas à população osasquense como um todo. É por isso que a CUFA prontifica-se a levar seus trabalhos onde for solicitado, sejam eles nas comunidades, igrejas, associações, etc.
Dentre as atividades desenvolvidas pela CUFA Osasco destacam-se os cursos de teatro, inglês, oratória, gastronomia, pintura em tela, bordado, basquete de rua entre outros.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Conheça os artigos produzidos pelos Colunistas da CUFA
Abril 20, 2010 por favelacomunicacao
Por Fernanda Quevedo
Portal da CUFA
Para ler todos os artigos já publicados clique AQUI!
Confira os artigos publicados recentemente:
Ederson Deka – CUFA MT
Título: O Retorno é possivel
Francisco José Pereira (Preto Zezé) – CUFA CE
Título: O Protocolo da Favela
Manoel Soares – CUFA RS
Título: Coração Maduro
Giovanni Nobile Dias – CUFA Paraná
Título: Disputa
Ou pelo LINK ABAIXO:
http://cufamatogrosso.wordpress.com/2010/04/20/conheca-os-artigos-produzidos-pelos-colunistas-da-cufa/
Por Fernanda Quevedo
Portal da CUFA
A seção de Colunistas do portal da CUFA esta com novos artigos. O fato é que membros da organização estão produzindo semanalmente textos com o mais variados temas que vão desde opiniões sobre o meio ambiente, questões raciais, e até maioridades penal, e que têm tudo ver com o cotidiano dos Cufistas. A idéia é que estes expressem um pouco daquilo que a CUFA pensa, sente e percebe.
Para ler todos os artigos já publicados clique AQUI!
Confira os artigos publicados recentemente:
Ederson Deka – CUFA MT
Título: O Retorno é possivel
Francisco José Pereira (Preto Zezé) – CUFA CE
Título: O Protocolo da Favela
Manoel Soares – CUFA RS
Título: Coração Maduro
Giovanni Nobile Dias – CUFA Paraná
Título: Disputa
Ou pelo LINK ABAIXO:
http://cufamatogrosso.wordpress.com/2010/04/20/conheca-os-artigos-produzidos-pelos-colunistas-da-cufa/
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Favela tem voz, só precisa ser ouvida
Favela tem voz, só precisa ser ouvida
Com sua participação, uma pesquisa inédita será realizada pela Cufa em parceria com IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social). Usando a entrevista como método e ouvindo 2.000 moradores de todo país, ouvindo o que eles têm a dizer sobre os temas que consideram mais relevantes e urgentes para a construção de uma Agenda Política e Social.
A pesquisa será realizada com total transparência, tendo um valor estipulado de R$ 70.000,00 (setenta mil reais). Para garantir a ação, precisamos mobilizar muitos parceiros, uma vez que não desejamos verba pública para que não haja dúvidas sobre o resultado. Ajude-nos a ouvir a voz da favela! Contribua com o mínimo de R$ 5,00 (cinco reais) diretamente na conta do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, e mande sugestões de temas e perguntas para o e-mail pesquisacufa.ibps@cufa.org.br.
Informamos que a pesquisa será iniciada a partir da obtenção do valor integral.
FAVORECIDO: IBPS CONSULTORIA E PESQUISA LTDA
CNPJ: 04.967.411/0001-01
BANCO: UNIBANCO (409)
AGÊNCIA: 0190 (Agência Avenida)
CONTA CORRENTE: 213.664-5
CINECUFA - DA PERIFERIA PARA O MUNDO
Por Cristiana Richard
A partir de uma palestra de Cacá Diegues no Fórum Permanente da Cufa, é despertado o interesse pelo audiovisual. Foi percebido que o hip hop é importante, mas não poderia ser a única referência. A missão era maior, era contribuir para que os jovens se organizassem ainda mais sem abrir mão de seus protagonismos. E assim em 2004 é criado oficialmente o primeiro Núcleo de Audiovisual da Cufa, situado na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.
O curso de audiovisual conta desde sua criação com os mais renomados professores da área, como Cacá Diegues, Ivana Bentes, Rafael Dragaud, Paula Lavigne e Silvio Tendler, entre outros. Permite que jovens façam seus filmes com uma visão da favela, de como a periferia vê o mundo. Também é uma porta a mais para estes jovens no mercado de trabalho, como a parceria com a produtora “Luz Mágica”, de Cacá Diegues.
O núcleo de audiovisual da Cufa que reúne diretores, produtores, técnicos e roteiristas, em sua maioria, formados pela instituição, é internacionalmente reconhecido pelo premiado documentário "Falcão - Meninos do Tráfico", de Celso Athayde e MV Bill.
Renata Athayde é uma ex aluna do curso de audiovisual e hoje trabalha na produtora “Aquarela Filmes”, no Rio de Janeiro. Renata conta que o mais importante para ela no curso foi a oportunidade de colocar em prática o que se aprende – “os alunos começam a ter uma noção do que realmente é produzir, filmar e dirigir. É uma tremenda responsabilidade e de fato uma grande chance.” Renata diz também que todos deveriam aproveitar a oportunidade única – “acho que os alunos do curso devem tirar proveito de todas as aulas e principalmente dos professores do curso que são profissionais que atuam diariamente nesse mercado e tendem a passar todas as experiências, o que pode acontecer até mesmo de trabalharem juntos em algum projeto no futuro.”
Criar o Festival Internacional de Cinema - o Cinecufa, foi uma maneira de atender a demanda destas produções do curso, foi uma porta de saída. O festival também tem o propósito de mostrar aos jovens o que está sendo produzido no mundo todo, servindo de referência para estes jovens. Com o movimento do Cinema Novo na década de 50, um cinema mais realista, a favela foi retratada diversas vezes. Mas a proposta do Cinecufa é inverter esta posição, com a favela mostrando por ela mesma seu retrato, contando sua história e o que pensa do mundo.
O Cinecufa impulsionou a expansão das Cufas internacionais, haja vista que o festival recebia produções de favelas do mundo todo, percebeu-se a necessidade da Cufa no exterior. A Cufa internacional hoje está presente em mais de dez países, entre eles: Áustria, Itália, Estados Unidos, Bolívia e Colômbia.
O Núcleo de Audiovisual da Cufa inspirou outros projetos de cinema, além do CineCufa do Rio de Janeiro. Existe a mostra itinerante “Ver Favela”, RJ, que exibe produções feitas pelos alunos nas comunidades; “Cine Periferia Criativa”, DF, que é uma mostra de vídeo que tem como objetivo difundir a cultura da periferia; “Cine Teles Pires”, MT, que visa a democratização do acesso a obras audiovisuais, com ênfase na produção brasileira; “Cine Crioula”, MA, que está em fase de construção.
O Cinecufa está em sua quarta edição onde o pré-requisito para exibição é a favela ser a protagonista. O festival acontece no Centro Cultural do Banco do Brasil – RJ em julho, com entrada gratuita. Para saber mais acesse o site http://www.cinecufa.com.br./
A partir de uma palestra de Cacá Diegues no Fórum Permanente da Cufa, é despertado o interesse pelo audiovisual. Foi percebido que o hip hop é importante, mas não poderia ser a única referência. A missão era maior, era contribuir para que os jovens se organizassem ainda mais sem abrir mão de seus protagonismos. E assim em 2004 é criado oficialmente o primeiro Núcleo de Audiovisual da Cufa, situado na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.
O curso de audiovisual conta desde sua criação com os mais renomados professores da área, como Cacá Diegues, Ivana Bentes, Rafael Dragaud, Paula Lavigne e Silvio Tendler, entre outros. Permite que jovens façam seus filmes com uma visão da favela, de como a periferia vê o mundo. Também é uma porta a mais para estes jovens no mercado de trabalho, como a parceria com a produtora “Luz Mágica”, de Cacá Diegues.
O núcleo de audiovisual da Cufa que reúne diretores, produtores, técnicos e roteiristas, em sua maioria, formados pela instituição, é internacionalmente reconhecido pelo premiado documentário "Falcão - Meninos do Tráfico", de Celso Athayde e MV Bill.
Renata Athayde é uma ex aluna do curso de audiovisual e hoje trabalha na produtora “Aquarela Filmes”, no Rio de Janeiro. Renata conta que o mais importante para ela no curso foi a oportunidade de colocar em prática o que se aprende – “os alunos começam a ter uma noção do que realmente é produzir, filmar e dirigir. É uma tremenda responsabilidade e de fato uma grande chance.” Renata diz também que todos deveriam aproveitar a oportunidade única – “acho que os alunos do curso devem tirar proveito de todas as aulas e principalmente dos professores do curso que são profissionais que atuam diariamente nesse mercado e tendem a passar todas as experiências, o que pode acontecer até mesmo de trabalharem juntos em algum projeto no futuro.”
Criar o Festival Internacional de Cinema - o Cinecufa, foi uma maneira de atender a demanda destas produções do curso, foi uma porta de saída. O festival também tem o propósito de mostrar aos jovens o que está sendo produzido no mundo todo, servindo de referência para estes jovens. Com o movimento do Cinema Novo na década de 50, um cinema mais realista, a favela foi retratada diversas vezes. Mas a proposta do Cinecufa é inverter esta posição, com a favela mostrando por ela mesma seu retrato, contando sua história e o que pensa do mundo.
O Cinecufa impulsionou a expansão das Cufas internacionais, haja vista que o festival recebia produções de favelas do mundo todo, percebeu-se a necessidade da Cufa no exterior. A Cufa internacional hoje está presente em mais de dez países, entre eles: Áustria, Itália, Estados Unidos, Bolívia e Colômbia.
O Núcleo de Audiovisual da Cufa inspirou outros projetos de cinema, além do CineCufa do Rio de Janeiro. Existe a mostra itinerante “Ver Favela”, RJ, que exibe produções feitas pelos alunos nas comunidades; “Cine Periferia Criativa”, DF, que é uma mostra de vídeo que tem como objetivo difundir a cultura da periferia; “Cine Teles Pires”, MT, que visa a democratização do acesso a obras audiovisuais, com ênfase na produção brasileira; “Cine Crioula”, MA, que está em fase de construção.
O Cinecufa está em sua quarta edição onde o pré-requisito para exibição é a favela ser a protagonista. O festival acontece no Centro Cultural do Banco do Brasil – RJ em julho, com entrada gratuita. Para saber mais acesse o site http://www.cinecufa.com.br./
Homenageados
Abertura no Hall CCBB
Votação Popular
terça-feira, 13 de abril de 2010
IV Conferência Nacional de Saúde Mental –Intersetorial - Etapa Municipal de Sorocaba/SP
A IV Conferência Nacional de Saúde Mental –Intersetorial - etapa Municipal de Sorocaba/SP, foi realizada dia 10 de abril, das 8h às 18:30h no auditório do Centro Arquidiocesano de Pastoral, tendo como coordenadora geral do evento a médica psiquiatra Maria Clara Schnaidman Suarez e presidente do Comad – Concelho Municipal Antidrogas de Sorocaba.
Mestre de Cerimonias e a Médica Psiquiatra Maria Clara
Coodenadora geral da Conferência e presidente do COMAD - Concelho Municipal AntiDrogas de Soroaba
Dr.Milton Palma Secretario Municipal de Saúde de Sorocaba
Medico Psiquiatra Sergio Tamai, Mestre de Cerimônia e o
Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Antonio Malheiros
Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Antonio Malheiros
Participaram da conferência vários setores da sociedade com o objetivo de avaliar a Política Municipal de Saúde Mental, Álcool e Drogas e levantar propostas para serem levadas para a etapa Estadual e Nacional, para a elaboração de políticas em saúde mental para todo o país, a fim de atender municípios e estados.
Após a abertura oficial, os participantes foram encaminhados para as discussões de acordo com a escolha de seus eixos. A CUFA - Central Única de Favelas de Sorocaba teve como sua representante a Coordenadora Geral, Maria de Fátima Pires dos Santos, inscrita no Eixo III e candidata a Delegada.
Maria de Fátima - Coordenadora Geral da CUFA - Centra Única de Favelas de Sorocaba
Após a escolha das propostas, houve a votação na plenária e em seguida a escolha dos delegados que irão representar cada eixo na conferencia estadual. Foram eleitos 16 delegados titulares e 16 suplentes para representar a cidade na etapa estadual (ainda sem data) e sairão 188 delegados para nacional.
Participantes discutindo e apresentando propostas em um dos eixos
No eixo III foram escolhidos 5 delegados titulares e 5 suplentes, entre os titulares a representante da CUFA – Central Única de Favelas de Sorocaba foi votada e escolhida. Das 14 propostas votadas, dentre elas está a “Criação de um Forum permanente para discussão e reflexão de ações destinadas à saúde da população em Sistema Prisional” e “Ampliar quanti e qualitativamene as atividades culturais nas comunidades”.
É importante ressaltar que o grande diferencial da conferência foi a intersetorialidade, a participação e envolvimento de vários setores da sociedade. “A implantação dos Direitos Humanos não é etérea, é a pratica de todo o dia de se aprender a trabalhar em rede, afirmou o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Antonio Carlos Malheiros, que também estava presente.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Entrevista Leandro Lima
04/10/2010
O candidato a Globetrotter, Leandro Lima, já conheceu de perto o time de basquete mais famoso do mundo. No ano passo, ele e mais dois atletas da CUFA, a Central Única das Favelas, foram para a Europa para ver de perto algumas partidas e treinar com os Harlem.
Hoje ele solta o verbo e fala de sua vida, seu amor pelo basquete e como está se preparando para este grande desafio. A tarefa não será fácil, já que disputará com outros nove fortes candidatos, mas ele promete muito empenho.
Começando por Leandro, a cada dia saberemos um pouco mais sobre cada um dos candidatos a Globetrotter Brasileiro.
Por quê você joga basquete?
Amo esse esporte! Não sei o que seria de mim sem o basquete. A maioria dos meus amigos conheci no esporte. Trabalho, escola, faculdade, quase tudo devo ao basquete.
Venho de um lugar onde a criminalidade reina e, não fosse o basquete, poderia ser só mais um no mundo do crime. Sem estudo, mãe trabalhando fora, amigos e parentes envolvidos no tráfico, pouco dinheiro…
Hoje, minha mãe tem orgulho de mim. Comecei a faculdade e tenho um trabalho digno, consigo manter minha família. Enquanto tiver fôlego, estarei nas quadras jogando basquete.
Como conheceu os Harlem Globetrotters?
Conheci pela televisão e internet. Comecei a jogar com 18 anos, por isso não tive muito envolvimento com o esporte quando criança. Já tinha ouvido falar, mas não tinha muito interesse. Depois que me apaixonei pelo basquete é que fui conhecer a NBA, o Streetball e os Globetrotters.
Conheci um pouco melhor o trabalho deles no ano passado, quando tive a oportunidade de acompanhá-los em uma turnê na Europa, onde tive o privilegio de assistir vários espetáculos. Foi uma experiência incrível mas, até então, era um mundo muito longe da minha realidade.
Eu, morador da favela da Rocinha, virar um Globetrotter? Só em sonho mesmo!
Mas aí surgiu esta oportunidade de outro planeta, que pretendo agarrar com todas as minhas forças! Sei de onde vim e sei aonde quero chegar.
Ser um dos Globetrotters… confesso que não esperava tanto. Mas se estou aqui é porque mereço, e vou ganhar essa vaga no time.
Por quê quer ser um Globetrotter ?
Nunca pensei em ser um Globetrotter. Nunca sequer imaginei pensar nisto. Quando viajei com eles, estive muito perto dos shows, atletas, comissão e os envolvidos nos espetáculos. Mas, ainda assim, não pensava em ser um deles.
Os atletas interpretando, saltando, driblando… Nossa! Era incrível! Sei do meu talento, mas não tenho como comparar. Mas acredito na minha garra, disposição e capacidade de aprender. Nunca tive um treinamento no nível dos americanos, por isso sei que posso melhorar muito e ser, sim, um Globetrotter.
Desejo mostrar pra muitos que quando você quer ser alguém, não importa a maneira e nem os caminhos, Deus vai abrí-los para você. Independentemente de onde você more, ou quantos quartos tem a sua casa, ou quanto sua mãe ganha por mês. Se agir com força e não desistir nunca, vai conseguir. Dê o melhor de si, que Deus é justo.
Qual sua profissão, atualmente?
Sou atleta militar, da Marinha do Brasil, e faço faculdade de Educação Física.
O basquete no Brasil é profissão de poucos. Sempre tive que trabalhar pra me manter e o esporte esteve em meio à essa vida de muito trabalho. Terminei o estudo tarde, nunca ganhei muito dinheiro com o basquete, sempre o fiz por amor. Trabalhava e treinava de segunda a sexta, às vezes sábado. Algumas vezes em dois trabalhos, mas nunca desisti do meu sonho de ser um jogador profissional e dar o melhor para a minha família.
Como está se preparando para o Acampamento GLobetrotter?
Estou trabalhando minha habilidade, correndo, malhando e vendo vídeos dos Globetrotters. Não possuo muita habilidade, sempre treinei por conta própria e, por ter começado um pouco tarde, não tive tanto tempo pra chegar ao nível dos Globetrotters.
Meu estilo de jogo também não exige tanta habilidade. Jogo o basquete pelas regras oficiais, federado, e não temos o costume de fazer malabarismos. Mas sei alguns truques, por jogar nas ruas também. Jogo mais com a força, velocidade, impulsão e inteligência. E pretendo usar tudo que sei pra melhorar e ganhar a atenção dos treinadores, para trabalharem meus talentos.
O que o motiva neste concurso?
Amo minha mãe! Tenho que dar uma casa pra ela! Ela merece: deu sua casa por mim, quando tinha 11 anos. Naquela época, ela vendeu a casa que construiu com suas próprias mãos, pela metade do preço, só para poder me tirar da favela. Para ter certeza que eu não iria me envolver com as drogas.
Determinação não vai faltar pra conseguir essa vaga. Tenho vários motivos para me doar ao máximo pra me tornar um Globetrotter.
Fonte: http://www.harlemglobetrotters.com.br/entrevista-leandro-lima/
O candidato a Globetrotter, Leandro Lima, já conheceu de perto o time de basquete mais famoso do mundo. No ano passo, ele e mais dois atletas da CUFA, a Central Única das Favelas, foram para a Europa para ver de perto algumas partidas e treinar com os Harlem.
Hoje ele solta o verbo e fala de sua vida, seu amor pelo basquete e como está se preparando para este grande desafio. A tarefa não será fácil, já que disputará com outros nove fortes candidatos, mas ele promete muito empenho.
Começando por Leandro, a cada dia saberemos um pouco mais sobre cada um dos candidatos a Globetrotter Brasileiro.
Por quê você joga basquete?
Amo esse esporte! Não sei o que seria de mim sem o basquete. A maioria dos meus amigos conheci no esporte. Trabalho, escola, faculdade, quase tudo devo ao basquete.
Venho de um lugar onde a criminalidade reina e, não fosse o basquete, poderia ser só mais um no mundo do crime. Sem estudo, mãe trabalhando fora, amigos e parentes envolvidos no tráfico, pouco dinheiro…
Hoje, minha mãe tem orgulho de mim. Comecei a faculdade e tenho um trabalho digno, consigo manter minha família. Enquanto tiver fôlego, estarei nas quadras jogando basquete.
Como conheceu os Harlem Globetrotters?
Conheci pela televisão e internet. Comecei a jogar com 18 anos, por isso não tive muito envolvimento com o esporte quando criança. Já tinha ouvido falar, mas não tinha muito interesse. Depois que me apaixonei pelo basquete é que fui conhecer a NBA, o Streetball e os Globetrotters.
Conheci um pouco melhor o trabalho deles no ano passado, quando tive a oportunidade de acompanhá-los em uma turnê na Europa, onde tive o privilegio de assistir vários espetáculos. Foi uma experiência incrível mas, até então, era um mundo muito longe da minha realidade.
Eu, morador da favela da Rocinha, virar um Globetrotter? Só em sonho mesmo!
Mas aí surgiu esta oportunidade de outro planeta, que pretendo agarrar com todas as minhas forças! Sei de onde vim e sei aonde quero chegar.
Ser um dos Globetrotters… confesso que não esperava tanto. Mas se estou aqui é porque mereço, e vou ganhar essa vaga no time.
Por quê quer ser um Globetrotter ?
Nunca pensei em ser um Globetrotter. Nunca sequer imaginei pensar nisto. Quando viajei com eles, estive muito perto dos shows, atletas, comissão e os envolvidos nos espetáculos. Mas, ainda assim, não pensava em ser um deles.
Os atletas interpretando, saltando, driblando… Nossa! Era incrível! Sei do meu talento, mas não tenho como comparar. Mas acredito na minha garra, disposição e capacidade de aprender. Nunca tive um treinamento no nível dos americanos, por isso sei que posso melhorar muito e ser, sim, um Globetrotter.
Desejo mostrar pra muitos que quando você quer ser alguém, não importa a maneira e nem os caminhos, Deus vai abrí-los para você. Independentemente de onde você more, ou quantos quartos tem a sua casa, ou quanto sua mãe ganha por mês. Se agir com força e não desistir nunca, vai conseguir. Dê o melhor de si, que Deus é justo.
Qual sua profissão, atualmente?
Sou atleta militar, da Marinha do Brasil, e faço faculdade de Educação Física.
O basquete no Brasil é profissão de poucos. Sempre tive que trabalhar pra me manter e o esporte esteve em meio à essa vida de muito trabalho. Terminei o estudo tarde, nunca ganhei muito dinheiro com o basquete, sempre o fiz por amor. Trabalhava e treinava de segunda a sexta, às vezes sábado. Algumas vezes em dois trabalhos, mas nunca desisti do meu sonho de ser um jogador profissional e dar o melhor para a minha família.
Como está se preparando para o Acampamento GLobetrotter?
Estou trabalhando minha habilidade, correndo, malhando e vendo vídeos dos Globetrotters. Não possuo muita habilidade, sempre treinei por conta própria e, por ter começado um pouco tarde, não tive tanto tempo pra chegar ao nível dos Globetrotters.
Meu estilo de jogo também não exige tanta habilidade. Jogo o basquete pelas regras oficiais, federado, e não temos o costume de fazer malabarismos. Mas sei alguns truques, por jogar nas ruas também. Jogo mais com a força, velocidade, impulsão e inteligência. E pretendo usar tudo que sei pra melhorar e ganhar a atenção dos treinadores, para trabalharem meus talentos.
O que o motiva neste concurso?
Amo minha mãe! Tenho que dar uma casa pra ela! Ela merece: deu sua casa por mim, quando tinha 11 anos. Naquela época, ela vendeu a casa que construiu com suas próprias mãos, pela metade do preço, só para poder me tirar da favela. Para ter certeza que eu não iria me envolver com as drogas.
Determinação não vai faltar pra conseguir essa vaga. Tenho vários motivos para me doar ao máximo pra me tornar um Globetrotter.
Fonte: http://www.harlemglobetrotters.com.br/entrevista-leandro-lima/
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